Governo Colombiano: Implemente a Política Pública Nacional L

A Política Pública Nacional LGBTI já existe há três anos, mas o governo da Colômbia não quer implementá-la. Precisamos pressionar pela sua implementação!

Em 2011, a Justiça da Colômbia ordenou que o governo criasse uma política pública pra proteger de forma abrangente os direitos das pessoas LGBTIQ.

Porém, somente em 2018, depois de uma forte mobilização e pressão de organizações sociais LGBTIQ, que foi emitido o Decreto 762, criando a Política Pública Nacional LGBTI.

O Decreto ordenava que, dentro de um prazo máximo de 6 meses, o Ministério do Interior (o órgão responsável) deveria realizar uma série de ações concretas pra iniciar a implementação dessa política pública.

Em julho de 2020, dois anos após o Decreto, foi necessário que organizações LGBT+ acionassem a Justiça pra exigir que o Ministério do Interior tomasse uma atitude. A Corte 8 de Bogotá concordou e decidiu que o Ministério deveria agir.

Assim, entre julho e novembro de 2020, houve tímidos avanços do Ministério do Interior, tais como a regulamentação do Grupo Técnico e o Plano de Ação.

Nem o Grupo Técnico, formado por 24 entidades nacionais, nem o Plano de Ação refletem o mandato da Justiça porque não reconhecem nem projetam as vozes das pessoas LGBTIQ. Este é um caso sem precedentes em termos de política pública e é um plano de ação construído sem a participação do setor populacional que deve ser abordado.

As pessoas LGBTIQ exigem que o Ministério do Interior cumpra a implementação da Política Pública Nacional LGBTI e que todos os instrumentos técnicos sejam construídos com a participação de pessoas LGBTIQ. Ministério do Interior, aja!

Esta campanha está sendo realizada pela Veeduría Ciudadana de la Política Pública Nacional LGBTI.

Clique aqui para acessar o documento de recomendações ao Plano de Ação da Política Pública Nacional LGBTI.

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Para a Ministra do Interior Alicia Arango e as 24 entidades do Grupo Técnico da Política Pública Nacional LGBTI:

Nós pedimos a vocês:

A criação de um mecanismo de participação da sociedade civil, que tenha um assento permanente no Grupo Técnico e que isto seja evidenciado nas regras de procedimento do Grupo Técnico.

A reformulação do Plano de Ação levando em conta as recomendações feitas.

A emissão de um documento CONPES para orientar as alocações orçamentárias e o apoio à implementação da Política Pública Nacional LGBTIQ.

A implementação real e efetiva da Política Pública Nacional LGBTIQ.


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