Henrique e Wagner, um casal gay, foram vítimas de homofobia após uma loja se negar a fazer “convites homossexuais” para a celebração de seu casamento.
Henrique e Wagner estão juntos há mais de oito anos e vão oficializar a união, eles planejam realizar uma festa para celebrar em setembro do ano que vem.
O casal solicitou um orçamento de convites de casamento para uma loja em São Paulo e tudo corria bem até o momento em que o Henrique citou o nome dos noivos, dois homens.
Em uma atitude extremamente LGBTfóbica e preconceituosa, a loja se negou a dar seguimento ao serviço, informando que não poderia fazer “convites homossexuais” e que eles deveriam procurar uma empresa que “atendesse às suas necessidades”.
Além da resposta dada via WhatsApp ao casal, a empresa postou em suas redes sociais uma nota de repúdio, reafirmando que estão a dois anos negando fazer serviços e eventos homossexuais, por serem cristãos e seguirem princípios e acreditarem na família como ela é, constituída por um HOMEM e uma MULHER! Outro ponto mencionado pelo casal no vídeo é que casais HOMOSSEXUAIS não merecem previlégios e benefícios por não serem melhor ou pior que ninguém!
Para lutar por justiça, Henrique e Wagner registraram um boletim de ocorrência por homofobia junto à Polícia Civil de São Paulo no dia 24 de abril e no dia 25 de abril prestaram depoimento no DHPP/ DECRADI.
O casal não queria nenhum outro serviço a não ser um orçamento para confecção do convite de casamento!
Em apoio ao casal, a Deputada Federal Erika Hilton e a ativista LGBT+ Amanda Paschoal protocolaram uma denúncia junto ao Ministério Público de São Paulo para que investigue e tome providências sobre o caso.
“Não é possível tolerar que, no ano de 2024, casais homossexuais tenham a sua dignidade violada em função da discriminação por parte de prestadores de serviço” – trecho do pedido feito pela deputada Erika Hilton ao Ministério Público.
Assine o abaixo-assinado para apoiar Henrique e Wagner e pedir ao Ministério Público de São Paulo que tome as providências necessárias para a investigação e responsabilização da loja em questão pelo crime de LGBTfobia.
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