Uma atualização recente na política de imigração brasileira pode fechar as portas do país para pessoas refugiadas fugindo de ameaças nos seus países de origem. A partir de agora, nenhum imigrante sem visto pode permanecer no país: ou seja, uma pessoa refugiada que chegue no Brasil para pedir refúgio poderá ser imediatamente mandada de volta para uma situação de risco extremo. 

A medida vale para países que precisam de visto para entrar no Brasil, incluindo mais de 40 países que criminalizam a existência de pessoas LGBT+, como Afeganistão, Irã, Iraque, Burkina Faso, Algéria e Uganda. 

O risco é claro: acabar com o princípio do não-retorno, ou seja, de não mandar uma pessoa refugiada de volta para uma zona de imenso perigo. Imagine ser obrigado a retornar para um país em que sua existência é punida com a pena de morte? A Defensoria Pública já está levantando sua voz e pedindo mudanças imediatas na nova política!

Reina Malak Elhamidy, fundadora da MENA-T Brasil, diz: "O Brasil me deu um lar e esperança após eu ter fugido do Marrocos por medo de perseguição devido ao meu ativismo, por ser quem sou, uma mulher trans, um ser humano… Estou preocupada e apreensiva com o impacto que essas leis terão sobre minha comunidade na região MENA."
 
Nos últimos anos, o Brasil foi um suspiro de esperança para pessoas LGBT+ refugiadas que, depois de longas e árduas jornadas, encontraram um lugar de acolhimento para serem quem são e amarem quem amam. Não queremos nenhum retrocesso!

Junte-se à MENA-T Brasil e à All Out, mostre seu apoio a pessoas LGBT+ e mulheres solicitantes de asilo e refugiadas da região MENA e de todo o mundo.

Pressione agora para exigir que o Ministério da Justiça garanta o acolhimento de pessoas LGBT+ refugiadas no Brasil e não feche as portas para quem mais precisa!